quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

o surreal é quase o meu real.

Pego-me fugindo de mim, a princípio vaga e confusa insanidade a um simples e banal olhar;
Visando algo mais que dois pés a escrever um livro quero ser duas mãos a traçar destinos, vagando insolentes caminhos atrás de peripécias lúcidas junto com saliva e suor.
Busco mesmo vivendo em meus contos de fadas uma realidade não tão minhas utopias se desfazem a janela mirar como meus sonhos se confundem com de singelo par de sapatos surrado, meu batido timbre de voz e meus olhos já inchados e borrados de a vida soluçar.

Mesmo que sapos não se tornem príncipes encantados e no fim da história a senhora encantado torne-se mais uma Senhora silva da silva ainda creio na fantasia humana e seu potencial de tornar a vida complicada. Mesmo que o sapato de cristal seja dois números maiores que o meu por um algodãozinho na ponta às vezes não faz mal. Mesmo que meu cabelo sendo curto e não alcançando o chão para pelas tranças o príncipe subir até o número 301 não vai matar ninguém. Mesmo que na história do chapeuzinho vermelho não tenha príncipe mal algum o lobo mau poderá fazer. Mesmo a vida não sendo um conto de fadas não vale a pena deixar de acreditar que sempre terá um final feliz.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Quero viver outra realidade, quem sabe algo do tipo sonhos de infância, queria ser algo mais que meus pensamentos quando o meu coração se sente oprimido.
Vejo minha fé em mim mesma se esvair em soluços e agudos prantos de remorso não me fazem perceber que já é tarde pra corrigir meus olhos...
Venho trazendo a mim mesma uma estranha armagura de mim mesma ou daquele meu mundo paralelo que costumo me esconder quando meus dedos sentem o frio dos sentimentos alheios...
Cada dia perco dentro de mim a antiga e esperançosa alma que fantasiava utopias, que buscava dentro de si mesma razões para que o fio da navalha não fossem o suficiente para limitar aquele inocente sorriso de anos atrás; ando mais confusa com minhas palavras do que com meus atos em si, venho trafegando involuntariamente por estradas obscuras e ilusórias, caminho onde eu pensava ser para fracos, não conta que min há percepção de fracos eram as pessoas más que não se importavam com o sofrer e nem com o penar ao seu redor, hoje eu me tornei uma mente fraca se assim for não me importo se teu peito anda oco ou se o meu assim esta, não ligo se você está sozinho ou se sente mal, pois se olhastes em meus olhos veria que assim sempre estive, boa atriz sempre fui disfarço angustias e mostro a vós a total e insensível mentira humana...
Posso não ser mais a sonhadora Andri e nem a menina meiga que escrevi cartas para a mãe, hoje eu não penso nem mais em mim venho me perdendo dentro de um profundo vazio em mim e acabando de ficar surda não me basta conselhos sórdidos, não me bastam palavras de pena quero mais que se percam e deixam de atravancar meus pés.
Andri anda sozinha, assim quando deixou de ver a alegria que vós vingam em ter, andri anda descontente, mas não pelo corpo presente, andri anda chateada mais pelo fato de seus jogos serem bem sucedidos do que com a burrice naturalmente adquirida a aqueles se fazem espertos, andri anda repetitiva talvez por ser assim imagem imperfeita da caridade.
Hoje me faço presa em paredes do meu interior, me aflingo por esperar demais de meros seres incapazes, sim me considero superior por não me deixar levar pelo brilho dos olhos seus, considero-me superior por não perdem em outros ainda riu dos erros tão tolos quantos os meus e me orgulho dos que assim como eu não fazem questão do calor e do tolo sentimento de atração.

Essas estúpidas palavras acima digitadas não se fazem cientes sendo que um mente meio sem rumo se prestou a escrever, meras palavras e esdrúxulas concepções de que a vida é  o que eu guardo em mim, não fará em nada sua vida mudar e em nada seu ponto de vista modificar então tal perda de tempo se da infeliz para ti, mas satisfaz uma magoada e quase lúcida vitima de si mesma.