sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

repetividade de catástrofes.



 Ando um tanto quando sem rumo, já não sei se meu bem se faz meu mal ou meu mal se faz meu bem...
Ando um tanto quando frágil, sonho com impossíveis e realizo insolúveis eus...
Ando um tanto quanto ferida, não sei se por ego orgulhoso ou por vida mal vivida...
Ando um tanto quanto feia, feio ponto de vista ordinário, feias emoções entrelinhas prescritas...
Ando um tanto quando encabulada, mais com a minha honra do que com meu espelho...
Ando um tanto quando desleixada, talvez com a minha mente, talvez com o meu sorriso, talvez com meu diário...
Ando um tanto quando solitária, tanto de vida, tanto de desprezo, quanto de álcool, quanto de amores rompidos...
Ando um tanto quando bem acompanhada, diariamente infortúnios, cotidianamente de decepções, aleatoriamente de felicidade e inseparavelmente de passos mal traçados...
Ando um tanto quando má amada, e desesperadamente má amada pelo meu ego, pelo meu espelho, pelo meu ver...
Eu ando um tanto quanto uma velha de agulhas em mãos ao traçar vagaroso do céu tricô e na fragilidade de seu movimente  ao pensar na imbecilidade humana, uma velha de sabedoria admirável que um dia passou pelos meus fardos que eu...
                                                                                   

                                                                                        Andriele nunes severo
                                                                                                     (18/12/2009) 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

hoje supostamente meu ultimo dia de aula oficial sem falar nos exames... talvez hoje seja o ultimo que vou ver muitas pessoas esse ano ou até mesmo nos próximos, mas tenho a certeza de que aqueles que ficaram para de uma certa farão um falta, é certo que cada exercerá uma falta do tamanho de sua importância, mas todos de alguma forma farão falta...
são amigos, colegas, companheiros,inimigos,desconhecidos; é um ano em nossas vidas, uma parte da nossa história e concerteza boas histórias para se contar!
para mim ao menos um ano sem igual em todos os sentidos, mudei minha percepção da vida, minha concepção de amizade, de amor, de amar. um ano sem igual para risadas, desavenças quase inexistentes quando o que se mais tem mais por perto é carinho, e chorando quase não consigo disser adeus. Um ano para se recordar, para aprender e desaprender, para analisar e concluir: "não importa o tempo e nem a intensidade da vida, tudo o que vivemos se faz presente em nós pela simples vontade de nós a querermos em nossas mentes."
e se algum tempo passar se as conversas atoas e os papos cabeças, as risadas e as angustias, os abraços, os beijos, as brigas, a monotonia... aiin já estou morrendo de saudades :(